quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A Conferência de Berlim

A ocupação do Egito e a aquisição do Congo foram os primeiros acontecimentos importantes do que se transformaria em uma disputa precipitada pelo território africano. Em 1884, Bismarck convocou a Conferência de Berlim para discutir os problemas relacionados à África. Os diplomáticos se mascararam com uma fachada humanitária condenando o tráfico de escravos, proibindo a venda de bebidas alcoólicas e armas de fogo em certas regiões e expressando sua preocupação pelas atividades missionárias. Os diplomatas em Berlim estabeleceram as regras de caráter que guiava as potências européias em busca de novas colônias. Também concordaram que a área em torno do Rio Congo seria administrada por Leopoldo II da Bélgica como uma área neutra, conhecida como o Estado Livre do Congo, na qual o comércio e a navegação seriam liberados. Nenhuma nação reclamaria nenhum território africano sem antes ter notificado suas intenções aos demais países envolvidos e nenhum território deveria ser reclamado sem antes ser ocupado. Contudo, os países na prática ignoravam tais regras.

Ocupação britânica do Egito e África do Sul

As ocupações no Egito e na Colônia do Cabo por parte do Reino Unido contribuíram para a preocupação de se preservar a nascente do Rio Nilo. O Egito foi ocupado pelas forças britânicas em 1882 (mesmo que não havia sido declarado formalmente um protetorado até 1914, e nunca foi uma colônia); Sudão, Nigéria, Quênia e Uganda foram subjugados na década de 1890 e no início da década de 1900; e no sul, a colônia do cabo, adquirida em 1795, proveu a base para a subjugação dos estados africanos vizinhos e os povoados holandeses que haviam abandonado o Cabo para evitar os britânicos e mais tarde fundariam suas próprias repúblicas. Em 1877, Theophilus Shepstone anexou a República Sul Africana aos domínios britânicos. O Reino Unido consolidou seu poder sobre a maioria das colônias da África do Sul em 1879 depois da Guerra Anglo-Zulu. Os bôeres protestaram e em Dezembro de 1880 se revoltaram, fato que levou à Primeira Guerra dos Bôeres (1880-1902). O primeiro-ministro inglês William Ewart Gladstone assinou um tratado de paz em 23 de março de 1881, outorgando-lhes um governo livre. A Segunda Guerra dos Bôeres transcorreu entre 1899 e 1902; as repúblicas independentes do Estado Livre de Orange e a República Sul Africana foram derrotadas e anexadas ao Império Britânico.

Geografia do Egito

Com uma área de 1 001 450 km², o Egito é o 29º maior país do mundo, um pouco maior do que o estado brasileiro do Mato Grosso e duas vezes o território da França. Entretanto, devido à aridez do clima do país, os centros urbanos estão concentrados ao longo do estreito vale do rio Nilo e no Delta do Nilo, razão pela qual 99% da população egípcia usam apenas 5,5% da área total.
O Egito faz fronteira com a Líbia a oeste, o Sudão a sul e Israel e a Faixa de Gaza a nordeste. O país controla o canal de Suez, que liga o Mediterrâneo ao mar Vermelho e, por conseguinte, ao oceano Índico.
Também pertence ao Egito a península do Sinai, na Ásia, a qual, ligada ao restante do país pelo istmo de Suez, caracteriza-o como um Estado transcontinental.
Fora do vale do Nilo, a maior parte do território egípcio é composto por desertos de areia, onde os ventos criam dunas que podem ultrapassar 30 m de altura. O país inclui partes do deserto do Saara e do deserto da Líbia, a "terra vermelha", como os chamavam os antigos egípcios, que protegia o reino dos faraós de ameaças a oeste.

Um pouco da sua Historia

Por volta de 6000 a.C., a agricultura organizada e a construção de grandes edifícios havia surgido no Vale do Nilo. Durante o Neolítico, diversas culturas pré-dinásticas desenvolveram-se de maneira independente no Alto e no Baixo Egiptos. A cultura badariense e a sua sucessora, a nagadiense, são consideradas as precursoras da civilização egípcia dinástica. O sítio mais antigo conhecido no Baixo Egipto, Merimda, antecede os badarienses em cerca de 700 anos. As comunidades do Baixo e do Alto Egiptos coexistiram por mais de dois mil anos, mantendo-se como culturas separadas, mas com contactos comerciais frequentes. Os primeiros exemplos de inscrições hieroglíficas egípcias apareceram no período pré-dinástico, em artefactos de cerâmica de Nagada III datados de cerca de 3200 a.C.
Em cerca de 3150 a.C., o Rei Mena fundou um reino unificado e estabeleceu a primeira de uma sequência de dinastias que governaria o Egito pelos três milénios seguintes. Posteriormente, os egípcios passaram a referir-se a seu país unificado com o termo tawy, "duas terras" e, em seguida, kemet (kīmi, em copta), "terra negra". A cultura egípcia floresceu durante este longo período e manteve traços distintos na religião, arte, língua e costumes. Às duas primeiras dinastias do Egipto unificado seguiriam-se o período do Império Antigo (c. 2700-2200 a.C.), famoso pelas pirâmides, em especial a pirâmide de Djoser (III Dinastia) e as pirâmides de Gizé (IV Dinastia).

Etimologia

Um dos antigos nomes egípcios para o país, Kemet (kṃt), ou "terra negra" (de kem, "negro"), advém do solo fértil negro depositado pelas cheias do Nilo, distinto da "terra vermelha" (dechret, dšṛt) do deserto. O nome passou às formas kīmi e kīmə na fase copta da língua egípcia e aparece no grego primitivo como Χημία (Khēmía). Outro nome era t3-mry ("terra da ribeira"). Os nomes do Alto e do Baixo Egipto eram Ta-Sheme'aw (t3-šmˁw), "terra da junça", e Ta-Mehew (t3 mḥw) "terra do norte", respectivamente.

Mapa do Egito


terça-feira, 24 de novembro de 2009

DADOS PRINCIPAIS Do EGITO

ÁREA: 1.001.449 km²
CAPITAL: Cairo
POPULAÇÃO: 70,7 milhões (2002)
MOEDA: libra egípcia
NOME OFICIAL: República Árabe do Egito (al-Jumhuriya Misr al-'Arabiya).
NACIONALIDADE: egípcia
DATA NACIONAL: 23 de julho (Aniversário da Revolução). Saiba mais sobre a História do Egito Antigo.
HINO DO EGITO

GEOGRAFIA DO EGITO:
Mapa do Egito
LOCALIZAÇÃO: nordeste do Continente Africano
FUSO HORÁRIO: + 5 horas em relação à Brasília
CLIMA DO EGITO : árido subtropical.
CIDADES DO EGITO (PRINCIPAIS): Cairo, El Gîza, Alexandria.
COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO: árabes egípcios 98%, árabes beduínos 1%, núbios 1% (dados de 1996).
IDIOMA: árabe (oficial)
RELIGIÃO: : muçulmanos 91%, cristãos 8% (em 2005).
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 71 hab./km2
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: 1,9% ao ano (1995 a 2000)
TAXA DE ANALFABETISMO: 44,7% (censo de 2000).

RENDA PER CAPITA: US$ 1.290 (em 1998).
ECONOMIA:
Produtos Agrícolas: algodão em pluma, arroz, trigo, cana-de-açúcar, milho, tomate.
Pecuária: búfalos, ovinos, caprinos, aves
Mineração: petróleo, gás natural, manganês, sal de fosfato, minério de ferro, urânio, carvão.
Indústria: alimentícia, refino de petróleo, têxtil.

O que há para se conhecer no Egito:

Cairo
É a capital do Egito, foi fundada no século VI por árabes que se fixaram na região. Cairo atualmente é uma metrópole que oferece a seus visitantes uma visão de convivência harmoniosa entre o passado e o presente.

Cairo Faraônica
As pirâmides e a Esfinge: localizadas a 15 km a oeste de Cairo.
O Barco Solar: o barco mais antigo do mundo fica em exibição permanente, próximo à Pirâmide de Quéops.
A Pirâmide de degraus: fica em Saqqara, a 32 km ao sul de Giza e é a primeira grande construção de pedra realizada pela humanidade.

A Sinagoga Judaica
Próxima à Igreja de Santa Bárbara, encontra-se a Sinagoga Ben Ezra, cuja construção foi realizada no século IX e está localizada às margens da corredeira onde supostamente Moisés foi encontrado ainda bebê.

Cairo Copta
A Igreja de El Mouallaga, chamada de igreja reminiscente, fica perto do Museu Copta, no Cairo Antigo. Foi construída pelos romanos no primeiro século A.C.

Há também a Igreja de Abou Serga, não muito longe da de El Mouallaga. Diz-se que esta igreja marca o lugar onde José e Maria descançaram quando fugiram do Egito.

Cairo Islâmica

A Cidadela de Salah El-Din, localizada no lado leste de Cairo, aos pés da Montanha Mukattam. É uma fortaleza do século 13. Um de seus prédios é a Mesquita de Mohamed Ali.
A Mesquita de Ibn Tulon se distingüe pela sua escadaria externa que envolve a torre. Sua construção data de 879 D.C.
A Mesquita do Sultão Hassan, na praça de Salah El-Din, construída no século 14, é a maior mesquita de Cairo, com a torre mais alta.
A Mesquita e a Universidade de Al Azhar, na praça El-Hussein, fundada no século 10, Al Azhar é a universidade mais antiga do mundo.
A Mesquita de Qalawun, na área Mouski, datando do século 13, possui uma fachada imponente, com colunas corintianas e arquitetura islâmica.

Museus no Cairo
Museu Egípcio, atrás do Hotel Hilton Nilo. Contém a mais rica coleção do mundo de antigüidades faraônicas. Os tesouros do Rei Tutankhamun estão no segundo andar, onde também podem ser vistas 27 múmias. Aberto diariamente de 9:00 às 16:00 e aos Sábados de 9:00 às 11:15 e de 13:30 às 16:00.

Museu Copta, no Cairo Antigo, contém coleções raras, datando do início da era cristã. Aberto diariamente, de 9:00 às 16:00. Horário de verão: de 8:00 às 13:00.

Museu Islâmico, fica na praça Ahmed Maher. Seu acervo cobre todas as modalidades de arte islâmica, coletadas de diversas regiões do mundo islâmico. O mesmo horário de funcionamento do Museu Egípcio.
Luxor
Centro do poder egípcio de 2.100 a 750 A.C., Luxor, que está localizada à margem leste do Nilo, a aproximadamente 640 km ao sul do Cairo, é uma cidade sem igual em todo o mundo. Suas tumbas impressionantes, templos e estátuas são o testemunho das grandiosas conquistas do homem antigo.

Aswan
Um resort para o descanso. Conhecida pelo seu clima seco, Aswan apresenta um dos cenários mais bonitos do país, além da Alta Represa de Aswan, um exemplar da engenharia moderna.
A cidade fica a 960 km ao sul de Cairo e a 184 km de Luxor.
A Alta Represa de Aswan: Concluída em 1964, está localizada a 6,4 km ao sul da antiga represa. A nova represa originou um lago com 480 km de extensão. Uma visita ao local pode ser feita, indo de táxi.
O Templo Kalabsha: Está localizado a 9,6 km ao sul da represa, na margem oeste do lago. O Templo foi erguido em homenagem ao Deus Núbio, Mandulis.
O Templo de Philae: Fica na ilha de Agilka, para onde foi removido recentemente, a fim de salvá-lo de uma enchente do Nilo. O Grande Templo de Isis é o maior e mais distinto dos templos, com uma composição balanceada de arcos e colunas. O Templo de Hathor tem pinturas muito bonitas na parede, mostrando dançarinas e músicos.
Ilha Elephantine: Pode-se chegar lá de “felucca” que é um tipo de barco a vela, atravessando o Nilo ao norte do Hotel New Cataract. Também pode-se visitar as ruínas da cidade antiga, o museu e o "Nilometer".
Mausoléu de Aga Khan: Situado na montanha, de frente para a torre de Bilal.
Monastério de São Simão: Foi construído por monges Coptas no século 6 D.C. As ruínas ficam localizadas atrás do Mausoléu.
Ilha da Plantação: tem uma variedade exclusiva de plantas exóticas de todo o mundo.
Obelisco Inacabado: Perto das escavações de granito onde as pedras eram cortadas para serem utilizadas em monumentos antigos. O Obelisco tem 42 metros de comprimento e um peso de aproximadamente 1.170 toneladas.

Area de Aswan

Templo de Edfu: 112 km ao norte de Aswan, o Templo de Edfu supera o Templo de Horus, o mais bem preservado da herança faraônica. Sua fundação começou em 237 A.C., durante o reinado de Ptolomeu III e demorou 200 anos para sua conclusão.

Templo de Kom Ombo: 48 km ao norte de Aswan, o templo é dedicado a Sobek, o deus crocodilo, e Haroeris, o deus alado.

Templo de Abu Simbel: 272 km ao Sul de Aswan, construído há 3.500 anos atrás por Ramses II. Para salvá-lo de inundações, o templo foi cortado em 2.000 pedaços pesando aproximadamente 40.000 toneladas cada, removido a uma localidade 30 metros acima e reconstruído. Os templos de Ramses e Hathor são a prova da perfeita arquitetura do antigo Egito. Pode-se chegar ao Templo de Abu Simbel por avião em vôos vindos de Cairo ou de Aswan, ou por terra.


Alexandria
Alexandria, chamada a "Pérola do Mediterrâneo" é a segunda maior cidade do Egito, com uma população de cerca de 5.5 milhões. Oferece aos seus visitantes algumas reminiscências de sua antiga glória, uma ampla costa marítima e praias ensolaradas.

O Pilar de Pompeu: Num pequeno parque a cerca de 2,4 km ao sudoeste do centro da cidade, está a coluna com 28 metros de altura, erguida na casa do Imperador Diocleciano por seu exército. O nome foi dado por engano pelos Cruzados no século 13, que pensaram que o pilar servia de marco para a tumba de Pompeu o Grande.

As Catacumbas de Kom El Shokafa: Fica perto do Pilar de Pompeu. São constituídas por três tumbas datadas do século 2 A.C., escavadas na pedra, 30 metros abaixo da terra. Uma escada em espiral desce até as câmaras do primeiro andar.

O Museu Greco-Romano: Localizado na Rua El Mathaf, contém um acervo de estátuas, jóias e outros artefatos greco-romanos. A sala 9 é dedicada às relíquias do culto do crocodilo, havendo lá inclusive um crocodilo mumificado.

O Anfiteatro Romano: Fica perto do Museu Greco-Romano. Foi descoberto em 1963 e é datado do século 2 D.C., o anfiteatro encontra-se em surpreendente estado de conservação.

Forte da Baía de Qait: Fica no lado oeste do Cornich, é uma fortaleza medieval que data do século 15, no lugar em que o Farol de Pharos, uma das sete maravilhas do mundo, esteve erguido no passado. Também abriga o Museu Naval e, do outro lado da rua, encontra-se o Aquário.

Palácio de Ras El Tin: Não muito longe do Forte, este palácio era a residência de verão onde o ex-Rei Farouk assinou sua abdicação.

Sinai
A Península do Sinai é constituída por um grande triângulo de terra, com 58.120 km de área com longas encostas, montanhas de granito bem altas, abismos profundos e oásis verdes e férteis. Detentor de uma história fascinante, lugares sagrados e beleza sem igual. Foi no Sinai que Moisés recebeu os Dez Mandamentos, que o profeta Elias encontrou refúgio da Rainha Jezebel e que a Família Sagrada fez a travessia quando fugiu do Egito.
El-Arish: Reconhecida por suas águas tranqüilas, praias sombreadas por palmeiras e areia branca de grãos bem finos.
Mosteiro de Santa Catarina: Construído pelo Imperador Justiniano no século 6 para abrigar monges cristãos. O Mosteiro contém a Capela do Arbusto em Chamas, o Mosaico com a transfiguração de Cristo e a Biblioteca com manuscritos cristãos antigos.
Monte Moisés: Fica além do Mosteiro. Os monges construíram uma escada de pedras com 3.750 degraus que leva ao topo.
Sharm El Sheik, Dahab e Nuweiba: Três reservas para a prática de mergulho, a 480, 560 e 640 km, respectivamente, de distância de Cairo, com acomodações limpas e confortáveis e centros de mergulho totalmente equipados, dirigidos por instrutores profissionais.
Taba: Última reserva turística na costa do Mar Vermelho na região do Sinai, com uma localização privilegiada que permite, a olho nu, avistar a Jordânia, Arábia Saudita e Israel.

O Mar Vermelho
Um paraíso virtual para os entusiastas do mergulho, o Mar Vermelho é reconhecido por especialistas como possuidor da melhor paisagem submarina do mundo. Habitado por cardumes de peixes exóticos, formações de corais, tanto do tipo mais sólido quanto do maleável, e um belo deserto acrescenta ainda mais charme ao Mar Vermelho.
Hurghada: Numa baía em forma de lua crescente, com montanhas de cume arredondado, Hurghada fica a 380 km ao sul do Canal de Suez.

O Canal de Suez
Suez: Localizado no Mar Vermelho, a 131 km ao leste de Cairo, na entrada sul do Canal de Suez. Um dos lugares mais apropriados para pescar e acampar. O Suez é conhecido pelas Montanhas Ataka, localizadas na Costa Sul, que curiosamente mudam de cor em diferentes horas do dia.
Ismailia: Uma cidade atraente na costa oeste do Lago Timsah, Ismailia foi fundada por Ferdinand de Lesseps, em 1863, para servir de base de operações durante as escavações do Canal de Suez.
Porto Said: Uma cidade moderna, localizada a 216 km a nordeste de Cairo, na entrada mediterrânea do Canal de Suez. Porto Said apresenta um cenário proeminente ao longo das suas praias.

O Oásis
Fayyum: É o maior oásis do Egito, Fyyum está a 104 km a sudoeste de Cairo, com vista para o Lago Qarun, conhecido por ser propício à pesca e à caça. Os visitantes podem apreciar os restos do templo e da pirâmide de Amenemhat III e Qast Qarun, assim como um templo ainda preservado da era greco-romana.
Kharga e Dakhla: Localizados na região do Vale Novo, na parte sul do deserto oeste. Saindo de Assiut, são 227 km para se chegar a Kharga – três horas de carro. Também pode-se chegar aos oásis pela companhia Air Sinai, saindo de Cairo. Dakhla fica a 192 km a oeste de Kharga. A estrada para Kharga é boa e pode ser percorrida em três horas de carro.
Pontos turísticos em Kharga: o Templo Nadura, que remete ao tempo de Antonius Pius. Também há uma fortaleza romana. No centro do oásis, está Kasr El Gueweka, com um santuário em homenagem ao Deus Amon. E mais ao sul fica Baris, um templo consagrado a Iris e Serapis.
Em Dakhla, tem um mosteiro de pedra dedicado ao Deus Amon. Um outro ponto que desperta a curiosidade dos turistas é o Chalybeate Springs.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009






Clima

Durante o Paleolítico o clima do Egipto sofreu uma alteração, passando de um clima úmido e equatorial para um clima seco.
Independência
Em 1922, o Reino Unido concedeu a independência ao Egipto e Ahmad Fuad tornou-se rei com o título de Fuad I. Esta independência era simplesmente nominal, uma vez que o governo britânico se reservava ao direito de interferir nos assuntos internos do Egito se os seus interesses fossem postos em causa. Em 1923 foi promulgada a constituição do país, que estabelecia uma monarquia constitucional como sistema político vigente. As primeiras eleições para o parlamento tiveram lugar em 1924 e em uma delas saiu vitorioso o partido Wafd, cujo líder, Saad Zaghlul, tornou-se primeiro-ministro
Religião egípcia
A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem
Economia egípcia

A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).

Civilização egípcia
A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.Iniciou sua história entre os rios Eufrates e Tigres, entretanto, foi às margens do rio Nilo que os egípcios, após se deslocarem até este, começaram o seu fortalecimento e crescimento. Estudiosos apontam que o crescimento da civilização está embasado no aumento da eficiência do trabalho do homem, fato que permitiu ao homem egípcio tornar-se muito produtivo.

Alimentação
A base da alimentação dessa civilização constituía-se de trigo, cevada e pão acrescidos de vegetais como a cebola, fava e lentilha, leite, queijo e uma grande variedade de peixe. A bebida consumida em quase todas as refeições era a cerveja. O dia era composto de três refeições, sendo a primeira com frutos; a do meio do dia era geralmente realizada fora do lar, com carnes, pão, vinho, cerveja e frutas; e a terceira refeição (considerada como sendo a principal), ocorria ao final da tarde e tinha a carne de ganso assada como prato preferido.

Dentre os alimentos disponíveis estavam frutas como figo, tâmara, pomo (fruto carnudo composto de paredes espessas do cálice que envolve um ou mais carpelos, tal como maçã, pêra, marmelo), romãs, amêndoas e outros. A chufa (planta chamada de amêndoa, pois ao ser esmagada produz um líquido com sabor característico) era o alimento predileto.

Também se cultivava cogumelo, repolho e ervilhas secas. Como condimentos, o alho e o açafrão eram amplamente utilizados, sendo o açafrão encontrado em muitas pinturas como oferenda ao deus Sol. Com relação ao leite, este deveria ser acondicionado em um vaso específico ornamentado com desenho na face externa. Cabe ressaltar que às mães resguardava a tarefa de amamentar em especial os filhos varões, e também lhes levar pão e cerveja enquanto eram educados na casa dos tutores.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Um pouco de tudo...



Cleópatra

Cleópatra foi uma das mulheres mais conhecidas da história da humanidade
Nunca foi a detentora única do poder no seu país - de fato co-governou sempre com um homem ao seu lado: primeiramente o seu pai, o seu irmão (com quem casaria mais tarde) e, depois, com o seu filho.


Libra Egípcia

A libra egípcia é a moeda oficial do Egito. A libra também é chamada de "Pound".
Uma (1) libra egípcia equivale a 100 piastras (ou "centavos"), ou seja, 3 libras egípcias são 300 piastras. Atualmente (2007), R$1,00 corresponde a, aproximadamente, 2,60 libras egípcias. Os valores faciais das moedas egípcias atuais são: 5 piastras (bronze), 10 piastras (níquel), 20 piastras (níquel), 25 piastras (moeda furada/níquel), 50 piastras (níquel) e 1 libra (moeda bimetálica).

PIRÂMIDES

Das sete maravilhas do mundo antigo, as oitenta pirâmides são as únicas sobreviventes. Foram construídas por volta de 2690 a.C., a 10 km do Cairo, capital do Egito. As três mais célebres pirâmides de Gizéh (Quéops, Quéfren e Miquerinos) ocupam uma área de 129.000 m2. A maior delas (Queóps) foi construída pelo mais rico dos faraós, e empregou cem mil operários durante 20 anos. Se enfileirássemos os blocos de granito das três pirâmides, eles dariam a volta ao mundo

ESFINGES

Esfinges são monstros fabulosos com cabeça humana e corpo de leão.A mais conhecida é a esfinge de Gizéh, nas proximidades de Mênfis, no Egito, a pouco mais de cem metros das pirâmides e junto à foz do Nilo.Ela é mais antiga que as pirâmides e teria sido construída por Quéfren. Mede 39 metros de comprimento e 17 metros de altura.A esfinge, em grego, personifica um "monstro que estrangula quem não adivinhar os seus enigmas".

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Consequências



A Partilha Afro-asiática foi um processo desigual, tendo a Inglaterra formado um verdadeiro Império Colonial, ao passo que, Alemanha e Itália (que se unificaram tardiamente) ficaram com um número menor de territórios, fato que é considerado uma das causas para a eclosão da Primeira Guerra Mundial.

O Egito e o Neocolonialismo


Durante o século XIX, principalmente em sua segunda metade, desenvolveu-se um processo de conquistas sobre a África e Ásia, denominado Neocolonialismo. Praticamente todo o continente africano foi conquistado, incluindo o EGITO.

A industrialização do continente europeu marcou um intenso processo de expansão econômica. O crescimento dos parques industriais e o acúmulo de capitais fizeram com que as grandes potências econômicas da Europa buscassem a ampliação de seus mercados e procurassem maiores quantidades de matéria-prima disponíveis a baixo custo. Foi nesse contexto que, a partir do século XIX, essas nações buscaram explorar regiões na África e Ásia.

As grandes potências, visando manter o ritmo de desenvolvimento, necessitavam de mercados. Surgiu, assim, uma expansão imperialista que atingiu o Egito, que se tornaram palco de disputas e rivalidades na divisão do mercado mundial.

a realização da Conferência de Berlim (1884 – 1885) na qual várias potências européias reuniram-se com o objetivo de dividir os territórios coloniais no continente africano. Nessa região podemos destacar o marcante processo de dominação britânica, que garantiu monopólio sob o Canal de Suez, no Norte da África. Fazendo ligação entre os mares Mediterrâneo e Vermelho, essa grande construção foi de grande importância para as demandas econômicas do Império Britânico. Na região sul, os britânicos empreenderam a formação da União Sul-Africana graças às conquistas militares obtidas na Guerra dos Bôeres (1899 – 1902).